quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Feliz até a raiz do cabelo.

Pra começar bem, só precisa lembrar que "os dias de cão chegaram ao fim" (Dog Days Are Over - Florence and the Machine). Pra a informação de quem possa interessar: a felicidade me atingiu como uma bala na minha cabeça. Estranho né?!
Completamente de repente e totalmente inesperado, a felicidade abriu seus braços pra mim e me deixou completa e surpreendentemente feliz. Agora eu não preciso de quase nada pra sentir que o meu dia valeu a pena. Eu só preciso ouvir um "eei... te amo" pra sentir que toda a minha existência já valeu a pena.
Eu não sinto mais como se eu fosse apenas mais um. Eu não sinto mais que não vai acontecer. Eu não sinto mais como se isso não fosse mais possível, porque eu descobri que é. Eu me distraio um instante e tudo o que eu sempre quis parece mais tangível que todo o resto. Porque eu agora eu só quero uma coisa. Uma pessoa.
Meu coração está feliz. Meu corpo todo está feliz. Até a raiz do meu cabelo está feliz. É felicidade demais pra uma pessoa só, as vezes eu acho meio injusto com os outros... mas eu sou meio egoísta, aí fica tudo certo.
;D

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Eu nunca achei que esse cantinho aqui recebia a atenção que eu queria...

quinta-feira, 24 de junho de 2010

não try

Não tente me controlar
Não tente me fazer achar que eu sou apenas seu e de mais ninguém
Não tente me prender, porque eu sou mais forte que as suas correntes.
Meu amor por você significa que eu não trair você,
Se a sua insegurança faz você duvidar, se resolva com ela.
O que eu sinto é o bastante pra me fazer ficar com você e mais ninguém,
Mas você já deveria saber isso.

Eu gosto do que é novo, eu gosto de charadas,
Eu gosto de fazer a minha mente funcionar, você devia explorar isso.
Não é me entediando que você vai me fazer ficar mais tempo.
Me quer, me conquiste.
Use suas armas, eu estou pronto pra me render a você.
Só você não percebeu.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

auto-biografia, trecho 2

Sinceramente, quando eu entrei na faculdade, eu achei que ia ser parecido com aquilo com o qual eu estava habituado. Eu não esperava que fosse assim, tão difícil. Mas não é questão de dificuldade, é questão de interesse. Eu acho que eu sempre percebi isso, mas eu não aceitava. Eu estava completamente alheio a isso, e preferia não enxergar. Eu me acomodei, e isso foi a minha “ruína” intelectual.

domingo, 30 de maio de 2010

Sabe o que seria realmente muito bom agora?

Bem, nem eu sei.


Eu estou me sentindo um pouco perdido. Eu não sei exatamente onde eu estou. Onde no tempo. Eu não sei se eu estou no presente ou se eu estou no futuro. No presente, eu estou conseguindo realizar a minha vontade. Eu tô tirando notas boas. Eu vou passar pro próximo período. E por causa disso eu tô olhando muito pro futuro. Eu estou pensando demais em como vai ser o próximo período, e agora minha cabeça tá confusa. Pra resumir:

Eu não tenho certeza se eu estou no presente ou no futuro.
Eu tô preocupado e ansioso demais com o futuro e agora eu tô perdido.


O que eu faço agora?

Bom, deixar o futuro-danado pra lá e me preocupar com o que eu tenho aqui no presente-chatinho-e-aborrecente parece uma boa idéia.

O futuro, além de danado, tá ficando mais brilhante e tentador. Mas talvez ele pareça assim só à primeira vista. Quer saber? Já resolvi.

O futuro que venha! Parei de me preocupar com ele.

Só entro em dúvida mais essa vez:

Será que o futuro me traz alguém legal?

terça-feira, 18 de maio de 2010

auto-biografia, trecho 1

Eu era (e ainda me considero) tímido, e falava pouco com as pessoas que eu não conhecia, apesar de algumas vezes eu ter tido começado muitas conversas com pessoas que eu achasse interessantes. Muitas pessoas podem discordar da minha timidez, pelo meu jeito escandaloso de ser. Eu falo alto, grito, rio alto, faço escândalo mesmo, mas só se eu estiver com um amigo. Eu não quero assustar pessoas que eu ainda estou conhecendo. Apesar de fazer tudo isso, eu ainda me considero tímido. Como pode? Bem, esse jeito escandaloso é mais uma forma de eu mascarar a minha insegurança

quinta-feira, 6 de maio de 2010

ficar sozinho

Tudo o que eu queria agora era um copo enorme de leite com nescau bem gelado. Eu não sei, talvez estar sozinho me dê vontade dessas coisas. Talvez ficar sozinho numa sala enorme, com esse sentimento de vazio é que me deixe assim...
Eu gostaria de um pouco de conforto, de sentir algum carinho, mas não carinho de amigos ou da família, porque eu sei que desse carinho provavelmente nunca vai me fazer falta. Eu falo de carinho de outro tipo, um tipo de carinho que uma pessoa apaixonada pode dar. Isso sim faz falta!
Ficar sozinho. Eu não gostaria dessa idéia a alguns dias atrás, mas acontecem tantas coisas que fazer a nossa cabeça pensar diferente...
Agora, ficar sozinho é uma oportunidade de curtir a vida sem ter alguém pra te cobrar alguma coisa. (Não, eu não sou esse traste que você deve estar pensando!!) É só uma chance de amadurecer em coisas que eu sou apenas um bebê chorão. É uma chance de ganhar experiência, e só!
Vai valer a pena. Tudo sempre acaba valendo. (aliás, quase tudo) Eu só espero reconhecer isso. Eu vou. (é tudo questão de pensamento positivo!) Ficar sozinho, sei lá, agora já não parece tão ruim quanto antes...

terça-feira, 4 de maio de 2010

a modificadora da alma

Sabe aquele momento triste, que a nossa única vontade é chorar? Eu tenho um remédio infalível (funciona pra mim, pelo menos):

MÚSICA.

Ela é a única capaz de acabar com aquela tristeza que consome a nossa alma. Meu único conselho quando um amigo tá triste e não sabe o que fazer: "Ouça música boa de dançar, tope o volume, dance e cante junto; Vai embora rapidinho!" A maioria não aguenta e ri. O que é tão absurdo na minha sugestão?
A música é a única coisa que parece olhar lá fundo na nossa alma, é por isso que nós as vezes achamos que ela tá falando da gente. Probabilisticamente falando, a grande maioria das minhas mudanças de humor (e que não são poucas, diga-se de passagem) acontecem por causa da música que eu ouço naquele momento. Levou algum tempo até eu entender isso. Mas afinal, o que a gente aprende com facilidade hoje em dia?!
Naqueles momentos em que a gente não tem vontade de nada, sem o menor ânimo, a gente ouve uma música com aquela batida extasiante e BAM! O nosso pé começa a balançar no ritmo e aquele comichão vai subindo pras pernas, braços e todo o resto e quando a gente menos espera já está dançando feito um doido como se o mundo fosse acabar.
Talvez eu seja a única criatura que sinta os efeitos modificadores da música (será?!). Talvez ninguém entenda o que eu quis dizer aqui, mas é que a música tem um poder tão grande sobre mim que nem dá pra explicar direito. Eu tentei.


"Yeah you can try but I've found the antidote,
Music is the cure!"
(Remedy - Little Boots)

quinta-feira, 29 de abril de 2010

a não-correspondência chata

Primeiro, uma pergunta:
Porque (na maioria das vezes) a gente simplesmente não consegue retribuir o sentimento que o outro tem por nós?

Eu queria possuir uma facilidade maior pra retribuir o carinho dos outros. Mas é uma pena que essa correspondência nunca vem na hora que eu preciso dela. Quando uma pessoa gosta de mim, eu não consigo gostar dessa pessoa na mesma intensidade (eu sempre acabo gostando de menos). E principalmente: quando eu me apaixono perdidamente por alguém, a pessoa não se interessa por mim, e o escritor idiota aqui fica deprimido.
Porque será que é tão difícil corresponder esses sentimentos? Tem quem diga que é porque "a gente ainda não achou a pessoa certa" (mas quem diabos seria essa pessoa?!), tem quem poderia afirmar que "tem gente que nasce com o bumbum virado pra lua em relação ao amor" (o amor é realmente questão de sorte?!), e também tem quem ache que "a gente simplesmente não ama ninguém" (eu amo tá?! só não achei quem me ame ame de volta). Em que acreditar?
Bem, eu simplesmente acredito que a correspondência afetiva é um botãozinho que fica dentro do nosso coração e que é constantemente vigiado por uma velha solitária e amarga chamada não-correspondência. Ela nunca deixa a gente chegar perto desse botão e ser felizes. Parece até uma conspiração pra que a gente termine como ela: sozinhos e amargurados.
Eu só queria que isso fosse mais fácil de lidar. Sempre alguém sai machucado, e geralmente acaba sendo a gente. (A não-correspondência faz aula de karatê, por isso que o coração fica com hematomas.) Eu preciso aprender a enxergar quando alguém sente algo mais por mim, aprender a não gostar de pessoas que não estão interessadas (principalmente se for muito óbvio o não-interesse), e é claro que eu não posso esquecer das aulas de karatê (pra botar a não-correspondência pra correr).


P.S.: Meu coração é bandido e favorece essa velha chata.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

a espera preguiçosa

Uma coisa que deveria ficar bem clara antes do texto começar:

Esperar é uma porcaria.

Um esclarecimento:

Esse texto não tem a intenção de ser uma indireta.


No último texto, eu disse o quão assustadoramente o tempo tá passando depressa, dessa vez, eu vou falar-lhes sobre como o tempo passa devagar quando a gente tem que esperar por alguma coisa.
Por mais rápido que os dias passem, e por menos que a gente lembre deles, um verbo tem o poder de acabar com essa impressão: esperar. Porque será que parece que o tempo pára quando nós temos que esperar?
Ter que esperar a irmã se arrumar pra poder sair, ter que esperar o professor dar a tão aguardada nota, ter que esperar a resposta de alguém... Não importa se no final a gente consiga o que estava esperando; a espera, além de chata, é uma coisinha traiçoeira que fica só esperando a gente chegar perto pra ela nos agarrar e prender a gente no seu abraço por um longo período.
"Você tem que esperar, tem que ser forte" é o que eles dizem, mas porque parece ser tão difícil? Porque a gente simplesmente não pode ter o que quer, na hora que quer? As pessoas se esforçam, e geralmente conseguem lidar com isso. Eu não. Eu deveria aprender a fazer isso, eu sei que no final eu vou conseguir algo bom.

"Eu só queria uma coisa agora,
uma pequena palavra,
um pequeno gesto.
Ia fazer toda diferença.
Porque é tão difícil?"

(Samara Ubiratânia)

terça-feira, 20 de abril de 2010

O tempo voador

É incrivel a rapidez com que o tempo tem passado ultimamente. Eu me lembro como se fosse ontem que a semana demorava meses pra passar, e quando as horas pareciam levar dias pra dar a volta no relógio. Tudo está passando tão rápido que nem dá pra sentir o gosto de cada dia, tudo o que dá pra fazer é misturar o pouquinho do gosto de cada um e misturar eles todos, colocar na boca e sentir o arco-íris de sabores.
Se o tempo voasse mais devagar eu provavelmente iria ficar maluco (sim, mas do que eu já sou), não dá pra passar por isso e manter a consciência, é insano; e é claro, ele também cairia, porque o seu peso é um pouquinho maior do que ele provavelmente desejaria.
As asas do tempo devem ser enormes pra aguentar todo esse peso, tantos anos, tantas coisas passadas, é tanto bafafá que nem dá pra lembrar. Por falar em lembrar, o que foi mesmo que eu comi no café da manhã de ontem? Eu não sei. (O.o) Tá tudo tão depressa que tudo o que eu consigo me lembrar é o que eu falei 5 minutos atrás naquela conversa do msn. Não dá pra lembrar das coisas se o tempo está voando tão rápido.
Eu gostaria de poder saber o motivo do porquê de toda essa rapidez. Quem vai saber?! O tempo quer voar rápido, deixa ele voar, deixa que ele sinta tudo como um borrão, talvez aí ele perceba a tremenda burrada dele, e volte a voar mais devagar, mas não devagar demais. Voar, mas na medida certa pra que dê pra saborear o gostinho daqueles dias legais.

"Tudo vai acabar como esta tarde,
fria, escura, sozinha, e triste.
E é como se eu não ligasse

ou ignorasse tudo que se passa;
parece que meu tempo voa e que
esqueço do que vivo, e para que
vivo.
A felidade tem um caminho e

centenas de voltas, e eu não entendo
o que faço sozinho, num mundo de
estranhos."
(Paulo Macêdo)

domingo, 18 de abril de 2010

começo interessante

Sempre me disseram que os começos eram chatos, e que não tinham todo aquele brilho do final, mas eu nunca levei muito a sério. Sabe porquê? Bem, pra início de conversa, o começo sempre deixa aquele gostinho de interesse na boca, aquele gosto doce, que por muitas vezes é o que faz a gente seguir pro meio; o começo também mantém acordados os sonhos, que é o principal incentivo pra gente chegar no final.
É, eu prefiro o começo onde me é permitido sonhar com um final feliz (ou não), eu prefiro o começo onde eu sou livre pra imaginar como vai ser o meio, se ele vai ser divertido ou não, se eu vou conhecer gente legal ou se eu vou cruzar com um chato que vai me azucrinar pelo resto da vida.
A única parte mais ou menos difícil do começo é justamente começar, por muitas vezes eu fico só na idéia, sempre pensando no que o meio me reserva, e acabo esquecendo de me mexer. É o meu defeito. Mas quem disse que as pessoas são perfeitas? A imperfeição é melhor. O começo também é...